domingo, 22 de agosto de 2010

T H A N A T O S: "A Dama e a Morte": Falando sobre o Morrer com Tra...

Falar da morte, do morrer é muito doloroso, mas necessário. Afinal, como diz o velho dito popular, a morte é a única certeza que temos nesta vida. Além do mais, refletir sobre o assunto poderá nos levar a uma maior aceitação dessa realidade.

domingo, 25 de abril de 2010

Gestão compartilhada: Valorizando os trabalhadores

GESTÃO COMPARTILHADA: ESCUTA E VALORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES
AUTORAS: MARIA DO AMPARO OLIVEIRA; Teresa Cristina Reis de Assunção; Emilia Alves Sousa, Lúcia Vilarinho, HOSPITAL INFANTIL LUCÍDIO PORTELLA– HILP /Teresina – Piauí.

INTRODUÇÃO
O novo modelo de produção de saúde é centrado no trabalho de equipe, na construção coletiva, possibilitando aos trabalhadores e gestores, a oportunidade de discussão e tomada de decisões, na busca de soluções adequadas para um atendimento resolutivo, humano e com co-responsabilidade. É dentro deste contexto que se insere a iniciativa Gestão Compartilhada: escuta e valorização dos trabalhadores, iniciada no HILP em junho de 2006.

OBJETIVOS
- Identificar indicadores do binômio saúde/doença no trabalho;
- Promover a integração entre os profissionais, gestores e usuários;
- Investir no processo da gestão para a reorientação do modelo de atenção em saúde.

METODOLOGIA
A iniciativa é implementada através de rodas de conversa semanais, buscando as representações sobre o processo da humanização, através das falas e sentimentos. Os problemas são discutidos e analisados sob a ótica da gestão de trabalho, e valorização dos trabalhadores. São realizadas: rodas de conversações, oficinas, comemorações festivas, dinâmicas, leitura e reflexões de textos, focados na qualidade de vida e motivação no trabalho. O movimento da roda contextualiza o trabalho e os conhecimentos sobre a política de humanização, bem como, as mudanças para as práticas de saúde humanizadas.

RESULTADOS
As práticas educativas e integrativas possibilitaram avanços, com a participação dos gestores, no processo de elaboração do Plano de Ação 2009/10, no planejamento de estratégias e nas decisões pactuadas. Além disso, foram alcançados outros resultados importantes: flexibilidade na comunicação entre trabalhadores e gestores, fortalecimento do GTH, percepção dos limites e potencialidades dos trabalhadores e reconhecimento das iniciativas humanizadoras.

CONCLUSÃO
A experiência mostrou a necessidade de consolidar os mecanismos que superem a resistência cultural no cotidiano hospitalar, através da reeducação institucional, capaz de inovar o processo da gestão compartilhada, valorizando os trabalhadores frente suas necessidades. Pressupõe-se que a escuta e a participação dos trabalhadores, que vivenciam o cotidiano dos serviços, são fatores determinantes para a co-responsabilização dos sujeitos, garantindo os avanços e a qualidade nos serviços públicos de saúde.